Um ano depois da invasão militar de Israel a Gaza, que custou até agora a vida de mais de 41 mil pessoas, porta-vozes de diversos grupos reuniram-se em frente à embaixada em Tel Aviv, nesta capital, para exigir o direito dos palestinianos a converter-se num Estado soberano.
Cartazes com slogans como “Somos todos Palestina livre” ou “Panamá condena genocídio sionista” marcaram a manifestação, que também repudiou o facto de a atual administração de José Raúl Mulino se ter subordinado aos interesses expansionistas do presidente israelita Benjamin Netanyahu, que qualificaram de gestor da agressão e assassino.
Os participantes no evento de solidariedade com a Palestina condenaram a morte de civis inocentes, na sua maioria mulheres e crianças, e os mais de 96.000 feridos.
A ofensiva de Israel na Faixa de Gaza estendeu-se ao Líbano, onde os caças prosseguem os seus ataques em todas as regiões, nomeadamente no sul, no Bekaa e nos subúrbios do sul de Beirute, numa escalada sangrenta de consequências imprevisíveis.
A maioria dos países do mundo aprovou recentemente na Assembleia Geral das Nações Unidas o parecer consultivo do Tribunal Internacional de Justiça que exige que Israel ponha termo à ocupação da Palestina no prazo de 12 meses.
O Governo palestiniano acusou o país vizinho de ignorar as resoluções internacionais e de agir “como uma força criminosa acima da lei”.
Por seu lado, a Palestina prossegue os seus esforços para expor em todas as instâncias internacionais as violações israelitas em curso e para responsabilizar Israel pelas suas acções.
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