Na opinião do chefe de Estado, esta possibilidade não só dá poder aos actores locais na via da democracia participativa, como manda a Constituição, mas também torna a contratação mais transparente e liberta o país de cartéis odiosos que monopolizam os dinheiros públicos como rendas e degradam completamente o Estado e a política.
O comentário de Petro foi feito em resposta à decisão do Tribunal Constitucional de declarar inconstitucionais as normas do Decreto 1961 de 2023, que ele editou para criar o Instituto Nacional de Estradas Regionais (Invir).
Esta entidade deu poderes para contratar a construção e melhoria de estradas terciárias com comunidades indígenas, camponeses, Juntas de Ação Comunitária (JAC) e comunidades vulneráveis do país.
Petro defende a ideia de que as JACs ganhem autonomia em projetos relacionados à obtenção de energia renovável ou à instalação de internet de fibra ótica para que o país possa avançar no que ele chama de economia popular.
A ministra dos Transportes, María Constanza García, esclareceu que a decisão não afecta a contratação do programa de Estradas Comunitárias e que este se manterá em vigor de acordo com as normas regulamentares.
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