No final destas deliberações, o secretário-geral da Confederação Nacional das Uniões Sindicais Independentes (Conusi), Marcos Andrade, disse que cada vez mais colectivos se opõem às contas individuais promovidas pelo sector privado, que levariam os trabalhadores à miséria e à pobreza.
O dirigente sindical afirmou ainda que vão esperar que o governo, com todas as iniciativas recebidas, incluindo as do Conusi depois de amanhã, apresente à Assembleia Nacional (parlamento unicameral) até ao final deste ano um projeto de lei sobre a reforma da CSS.
O projeto de lei deverá também ser apresentado na quarta-feira pela Associação dos Médicos, Dentistas e Profissionais de Saúde Afins do Fundo de Segurança Social, segundo foi noticiado.
A este propósito, disse que defendem que as pensões que o programa de Invalidez, Velhice e Morte contemplaria não deveriam ser inferiores a 60 por cento do salário base mensal, algo que as entidades patronais querem reduzir.
Esta segunda-feira, o Executivo ouviu propostas de representantes da Associação Nacional de Enfermeiros e da Federação Nacional das Associações de Doenças Críticas, Crónicas e Degenerativas, que também sublinharam a resolução do atraso cirúrgico, sobretudo nos CSS.
O atraso nas cirurgias, nomeadamente nos CSS.
O Conusi convocou recentemente uma mega-marcha popular para o próximo dia 17 de outubro, partindo do emblemático Parque Belisário Porras, na capital, em direção à Presidência da República, para apresentar a sua proposta, entre cujos pontos se encontra a alteração do atual modelo económico neoliberal que vê as pensões como um negócio, em detrimento de uma reforma digna.
jha/ga/glmv