Essa questão estará na pauta da cúpula da UE na próxima semana.
De acordo com a fonte, no centro das discussões estão opções como o pagamento a países terceiros para que aceitem pessoas que tentam entrar na UE e o envio de solicitantes de asilo rejeitados para centros especiais fora da comunidade para aguardar a deportação.
No entanto, como aponta a fonte da publicação, no momento as autoridades europeias não estão confiantes de que países terceiros cooperarão com a UE por meio de tais mecanismos.
Além disso, ainda não está claro como a introdução de tais medidas pode ser implementada sem violar a legislação internacional e comunitária.
Acho que há um consenso geral entre os países da UE sobre a necessidade de encontrar novas formas de lidar com a migração. Mas sem a cooperação com países terceiros nessa questão, nada funcionará, comentou uma das fontes do jornal sobre a situação.
Assim, um documento preliminar da UE disponível para o jornal afirma a necessidade de desenvolver novas maneiras de evitar a migração de mão de obra.
O texto também pede um “engajamento intensificado com os países de origem [dos migrantes] e de trânsito com base em acordos de parceria mutuamente benéficos”.
A publicação lembrou que a UE já concluiu esses acordos de associação com a Tunísia, a Mauritânia e o Egito.
De acordo com a Sky News, alguns países da UE também estão defendendo que a comunidade siga o exemplo da Itália, que abriu um centro de migração offshore na Albânia.
Em agosto passado, a mídia regional informou que o problema da imigração ilegal voltaria à pauta da UE após o ataque terrorista a um festival na Alemanha por um refugiado.
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