Neste dia, a Câmara dos Deputados deve decidir se apoia ou rejeita o veto do presidente Javier Milei a uma lei de financiamento da educação, medida que é condenada por estudantes, professores, trabalhadores não docentes e membros de organizações sociais, sindicais e de direitos humanos.
Como parte das ações de protesto, grupos de estudantes ocuparam diversas faculdades em todo o país, incluindo as de Psicologia e Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires (UBA).
Manifestações desse tipo também acontecem em Córdoba, Jujuy, Santa Fé e outras províncias, onde também foram realizadas vigílias, abraços simbólicos, aulas públicas, barulhos e assembleias.
Em declarações à imprensa, a presidente do Centro de Estudantes de Filosofia da UBA, Isabel González, garantiu que os protestos visam denunciar os danos causados pelas políticas do Governo.
“Estamos olhando para os deputados. Se eles traírem o voto popular, eles têm que estar dispostos para que nós, estudantes, saiamos e aprofundemos essa luta porque se eles vão continuar insistindo em algo que não tem legitimidade, nós estaremos à altura a tarefa de defender a universidade”, disse ele.
Por seu lado, a Frente Sindical das Universidades Nacionais pediu aos legisladores que revertessem o apelo apresentado pelo presidente e ouvissem os mais de um milhão e meio de pessoas que participaram numa marcha federal realizada no dia 2 deste mês.
Além disso, alertou sobre a grave situação salarial do setor, a falta de verba para bolsas e pesquisas.
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