A organização recomendou que os países da região prestem a máxima atenção ao desenvolvimento de pragas cuja presença pode causar estragos nas plantações. De acordo com os dados, o aparecimento de 80 milhões de espécimes do gafanhoto da América Central pode consumir até 100 toneladas de plantações por dia.
Esses insetos podem se espalhar pelas plantações no México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica, onde a organização pediu atenção, pois podem causar sérios danos a grãos básicos e plantações de vegetais.
Em El Salvador, a incursão desses ortópteros seria catastrófica em um momento em que o país está sofrendo reduções substanciais na produção de grãos e vegetais básicos.
O alerta da Oirsa disse que as condições climáticas deste ano foram propícias ao aparecimento dessas pragas, já que um período de cinco meses de seca foi seguido por um período de chuvas intensas.
Esses insetos podem migrar mais de 150 quilômetros por dia e atacar culturas de grãos básicos e 400 espécies de plantas ao longo do caminho.
De acordo com especialistas, ele consome entre 70% e 100% de seu peso em material fresco. A organização internacional especificou que ambos os ortópteros são polífagos: o gafanhoto da América Central se alimenta de culturas básicas e frutíferas, como manga, frutas cítricas, banana e abacate, enquanto o gafanhoto gigante tem hábito arbóreo e pode se alimentar de palmeiras, florestas, árvores naturais e de quintal.
As estatísticas mostram que a região registrou a presença do gafanhoto da América Central em 2020.
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