Segundo o Ministério de Relações Exteriores, a proposta foi liderada pela missão chilena na Organização das Nações Unidas (ONU) e contou inicialmente com o apoio do Brasil, Colômbia, África do Sul, Uganda, Indonésia, Espanha, Guiana e México.
A carta condena a decisão do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita e afirma que acções desta natureza prejudicam a capacidade das Nações Unidas para cumprir o seu mandato, que inclui a mediação de conflitos e a prestação de assistência humanitária.
De acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o apoio significativo de 105 países reflecte o reconhecimento da comunidade internacional ao trabalho de Guterres e ao papel da ONU, e reflecte a liderança do Chile na arena multilateral.
A decisão israelita contra o Secretário-Geral da ONU pode atrasar ainda mais o fim de todas as hostilidades e o estabelecimento de um caminho credível para uma solução de dois Estados, diz o texto.
Os signatários apelam ao respeito pela liderança da ONU e pela sua missão.
Numa altura de tensão acrescida no Médio Oriente, o papel do Secretário-Geral é essencial para fomentar o diálogo e promover a paz e a compreensão entre as partes em conflito, bem como o desenvolvimento de relações amistosas entre os Estados, afirma a carta.
A cooperação construtiva com as Nações Unidas é vital para superar os desafios enfrentados e alcançar um futuro pacífico, conclui a carta.
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