Via Telegram, o diplomata destacou que é justamente nessa data que a Espanha comemora seu Dia Nacional.
Se isso não é uma afronta contra os povos originários da América Latina e do Caribe, eu não sei o que mais é”, disse ele.
O líder da ALBA-TCP disse que “não houve um único gesto de humildade e perdão em 532 anos”.
Arreaza afirmou que, por mero respeito à humanidade, “o mínimo que as novas gerações espanholas poderiam fazer é mudar a data de seus feriados”.
Para nós, 12 de outubro é e será o Dia da Resistência Indígena, “um dia de dignidade e respeito por nossos povos”.
Neste sábado, o governo venezuelano destacou a coragem dos povos nativos que legaram seu exemplo de firmeza, constância e dignidade, apesar de enfrentarem a mais feroz agressão conhecida pela humanidade.
Uma declaração do Ministério das Relações Exteriores reiterou a importância de manter viva a luta e a resistência de “nossos povos indígenas e afrodescendentes, e valorizar suas contribuições atuais para o fortalecimento da sociedade”.
Também deve servir para a transição para uma nova era que deixe para trás a discriminação, o supremacismo e a impunidade, acrescentou.
Fiel à sua tradição anti-imperialista e anticolonialista, a República Bolivariana expressou que o processo de agressão contra os povos de Nossa América “não pode ser celebrado nem pode ser descrito como um empreendimento civilizatório”. Ressaltou que isso foi responsável por – como escreveu o Libertador Simón Bolívar – “barbaridades que a era atual rejeitou como fabulosas, porque parecem superiores à perversidade humana; e nunca seriam acreditadas pelos críticos modernos se documentos constantes e repetidos não testemunhassem essas verdades infames”.
O governo bolivariano declarou que é responsabilidade de toda a humanidade promover canais para o reconhecimento efetivo, a justiça e a reparação desses crimes contra a humanidade.
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