Conforme publicado este domingo pela entidade militar na sua página oficial do Telegram, as operações enérgicas do grupo de tropas do Centro resultaram na ocupação do importante assentamento populacional de Mikhailovka, em Donetsk.
A nota acrescenta que o exército ucraniano sofreu baixa de até 460 militares na linha de operações do grupo Centro nas últimas 24 horas.
Além disso, as tropas ucranianas sofreram 615 baixas no âmbito de operações do grupo de tropas do Sul; 510, no grupo Oeste; até 130, no grupo Leste; mais de 50, no grupo Dnieper; e 40, no grupo Norte, que dá um total de 1.805 vítimas no último dia.
As perdas materiais no último dia incluem equipamentos de fabricação ocidental, particularmente, sistemas de artilharia M198 (EUA), Krab (Polônia), L-119, FH-70 (Reino Unido), radar anti-bateria AN/TPQ-36 (EUA), bem como veículos blindados HMMWV (EUA) e Kirpi (Türkiye).
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia realiza uma operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente russo Vladimir Putin, são proteger a população de “um genocídio do governo de Kiev”.
Visa também enfrentar os riscos de segurança nacional colocados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em direção a leste.
As tropas ucranianas são apoiadas militarmente por esta aliança de 32 países com os Estados Unidos na linha da frente.
Em meados de Junho, Putin formulou várias condições-chave para iniciar negociações de paz, em particular, que a Ucrânia retirasse as tropas de quatro novos territórios russos (Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporozhye).
Também que Kiev desista de aderir à OTAN e mantenha um estatuto neutro, não alinhado e não nuclear; e que todas as sanções contra a Rússia sejam levantadas.
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