Essa posição histórica da ilha caribenha diante do conflito israelense-palestino foi endossada ontem em uma mobilização de solidariedade organizada pela União de Jovens Comunistas, da qual participaram o presidente Miguel Díaz-Canel e outros líderes importantes do país, com cerca de 60.000 jovens.
Da Tribuna Anti-imperialista, em Havana, destino da marcha que começou na Frágua Martiana, a primeira secretária da União de Jovens Comunistas de Cuba, Meyvis Estévez, afirmou que todo crime do exército sionista assassina também a honra da humanidade.
O genocídio – disse ela – é de total responsabilidade de Israel e dos Estados Unidos, que dão apoio militar, logístico e político à barbárie e provocam pânico em toda uma população, usando a fome e a sede como arma de destruição em massa.
Enfatizou que essa marcha e as mobilizações realizadas em todo o país nos últimos dias apoiam a decisão do país caribenho de se posicionar ao lado do povo palestino, que ela descreveu como um exemplo impressionante de auto-sacrifício e patriotismo.
Em meio a dificuldades materiais, em meio ao mais cruel bloqueio sofrido por nosso povo, nós, cubanos, decidimos encher essas ruas porque ninguém pode esconder a verdadeira essência do império ianque, porque não fecharemos os olhos para a colonização, o sofrimento e o massacre, disse.
Os estudantes palestinos em Cuba também expressaram a vontade de seus compatriotas de resistir até recuperar sua nação, conquistar seus direitos inalienáveis e uma paz justa e duradoura.
Eles denunciaram os interesses expansionistas do Estado de Israel contra as nações do Oriente Médio, com a cumplicidade dos Estados Unidos, enquanto o mundo permanece paralisado, incapaz de impedir a tragédia. “Não é uma guerra, é um genocídio generalizado e progressivo”, condenaram no ato político-cultural, em que expressaram sua gratidão a Cuba por sua permanente solidariedade com a justa causa do povo palestino.
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