Na segunda-feira, é provável que outubro atinja seu 12º dia sem homicídios, um bom passo para reiterar a tendência de meses com mais de 20 dias sem homicídios, superados por janeiro, fevereiro e junho deste ano, com 24.
Vale ressaltar que as estratégias de segurança levaram a uma queda de 85,7% nas mortes, de 990 assassinatos em 2021-2022 para 142, de acordo com o relatório de 2023-2024, o que indica que 848 mortes violentas a menos foram registradas nesse período.
Relatórios oficiais observam que, desde o final de março de 2022, após a adoção da regra de emergência, os crimes violentos caíram drasticamente.
Além disso, desde a implementação da medida emergencial em 27 de março de 2022, foram alcançados 608 dias sem fatalidades.
A taxa de homicídios chegou a 106 homicídios por 100.000 habitantes em 2015, mas o plano de segurança implementado desde 2019 a reduziu em 2023 para 2,4 por 100.000 habitantes, com uma meta de 1,8 este ano.
No entanto, apesar do progresso, diplomatas como o embaixador alemão Peter Woeste apontam que ainda há “perguntas sem respostas”.
“Todos nós valorizamos essa sensação de segurança, mas não deixo de lado as perguntas que ainda não têm respostas”, disse ele, e garantiu que compartilha o “desespero” dos parentes dos detidos sob o regime de emergência que alegam a inocência de seus parentes.
“Entendo e compartilho seu desespero quando falo com mães que estão preocupadas com o bem-estar de seus filhos presos e insistem em sua inocência. Espero de todo o coração que a situação melhore para essas famílias e que a justiça prevaleça”.
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