A sede do Partido Comunista Francês (PCF) acolherá de 22 a 24 de novembro a XIX edição do Encontro Continental Europeu de Solidariedade com Cuba, para o qual já estão confirmados mais de 250 delegados de cerca de 80 organizações, que incluem também sindicatos, associações de jovens e mulheres e outros atores sociais. Segundo a comissão organizadora, o evento reunir-se-á em três comissões, sendo a primeira responsável por abordar iniciativas que reforcem o apoio à ilha, à sua Revolução e ao seu povo face ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington há mais de seis décadas.
Também serão discutidas ações contra a reinclusão de Cuba na lista unilateral dos Estados Unidos de países patrocinadores do terrorismo, medida que visa intensificar o asfixia na esfera financeira.
Os delegados darão seguimento ao que foi acordado no final do ano passado em Bruxelas durante o tribunal internacional convocado para condenar o bloqueio e as suas consequências.
A segunda comissão analisará a complementação da solidariedade com a maior das Antilhas com projetos e ações destinadas a promover a cooperação econômica, como ferramenta para mitigar o impacto da política agressiva da Casa Branca e do seu componente extraterritorial.
Por sua vez, a terceira comissão do XIX Encontro Continental Europeu de Solidariedade com Cuba abordará o domínio da comunicação, a fim de potenciar o trabalho de apoio à ilha face às campanhas de desinformação e à guerra mediática.
As associações europeias manifestaram o seu apoio ao evento nos seus fóruns e reuniões, que segundo o programa contarão com as bem-vindas intervenções do presidente do Instituto Cubano de Amizade com o Povo (ICAP), Fernando González, do presidente da Cuba Coopération France ( CubaCoop), Víctor Fernández, e o secretário nacional do PCF, Fabien Roussel.
A delegação francesa será numerosa, com representantes das associações CubaCoop, France Cuba, Cuba Linda, Cuba Si France e Montpellier Cuba Solidarité, do PCF, do Pólo para o Renascimento Comunista, do canal Europa por Cuba e do Sindicato Confederação Geral do Trabalho (CGT), entre outros.
A reunião culminará com um ato público de solidariedade com Cuba e uma declaração final que incluirá as novas ações acordadas.
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