O relatório mais recente, divulgado semana passada, confirma desafios significativos para alcançar as metas propostas, especialmente no que diz respeito à segurança nas diferentes localidades.
Embora reconheça avanços na implementação do Acordo Final, a revisão pede que se reforcem os esforços e se concentre no objetivo geral: alcançar a paz para o bem de milhões de colombianos.
O relatório, assinado pelo Secretário-Geral António Guterres, pede a realização desse desejo, especialmente para as comunidades indígenas e afro-colombianas, que ainda são afetadas pelo problema da violência.
Durante o período em análise – de 27 de junho a 16 de setembro de 2024 – a Missão registrou 33 relatos de assassinatos de defensores de direitos humanos (nove verificados, 15 em verificação e nove inconclusivos), o que representa 22 a menos do que no trimestre anterior.
O texto reconhece, entre outras coisas, o progresso feito no estabelecimento de áreas especiais para reincorporação coletiva.
“Essas medidas complementares devem promover e contribuir para a sustentabilidade da reincorporação social, econômica e política dos ex-combatentes, em particular daqueles que participam de processos coletivos”, observou neste sentido.
Ao mesmo tempo, ele elogiou os esforços para acelerar a implementação da reforma rural abrangente, em particular a tendência positiva na formalização de terras.
De acordo com o relatório, 38% desses processos ocorreram durante a atual administração, o que é um desenvolvimento positivo.
Outros dados apontam que, de 2017 a agosto de 2024, 129.656 hectares foram demarcados, 86% dos quais foram feitos durante a administração de Gustavo Petro.
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