22 de December de 2024
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Várias atividades no Chile há cinco anos da revolta social

Várias atividades no Chile há cinco anos da revolta social

Santiago do Chile, 15 out (Prensa Latina) Dezenas de atividades estão sendo preparadas hoje no Chile por ocasião do quinto aniversário da revolta social de 18 de outubro de 2019, quando milhões de pessoas se mobilizaram contra o neoliberalismo e as desigualdades sociais.

Cinco anos após esses eventos, setores acadêmicos, políticos e sociais realizarão conferências para refletir sobre as causas e consequências da revolta popular que abalou o país de norte a sul e terminou em março de 2020.

Com esse objetivo, a conferência “Conflito, política e protesto, cinco anos depois do 18 de outubro” será realizada na Universidad Academia de Humanismo Cristiano, juntamente com outras universidades chilenas.

O evento será realizado de 15 a 17 de outubro e inclui mais de 60 atividades entre mesas-redondas, ciclos de documentários, recitais, conferências e apresentações de livros sobre o assunto.

O extenso programa conta com a colaboração da Universidad Abierta de Recoleta; da Universidad de Chile e da Universidad de Santiago; da Universidad Católica del Maule; e da Universidad Adolfo Ibáñez, bem como de renomados intelectuais, músicos e grupos de teatro e dança.

O objetivo é lançar um olhar global sobre esse fenômeno social que, além de protestos, gerou uma grande variedade de expressões culturais nos campos da música, poesia, pintura e teatro.

Um ponto central será a análise da repressão dos Carabineros e do exército contra os manifestantes, quando o uso desproporcional da força resultou em mais de 30 mortes, milhares de feridos, entre eles 400 com lesões oculares, além de tortura e abuso sexual.

Além disso, a exposição “Resistindo ao negacionismo: surto e revolta no Chile neoliberal” está aberta até 17 de novembro no Museu de Arte Contemporânea.

O jornal El Siglo realizará o fórum “Como está a sociedade chilena cinco anos depois do 18-O”, com a participação de Víctor Hugo de la Fuente, diretor do Le Monde Diplomatique-Chile; a socióloga Teresa Valdés e o ex-membro da Convenção Constitucional Marcos Barraza.

Enquanto isso, no Museu da Memória e dos Direitos Humanos, o documentário “La Revuelta” será apresentado quarta-feira, 16 de outubro.

Os sindicatos e outras organizações também estão preparando eventos para marcar o quinto aniversário do levantamento, cujas causas, de acordo com muitos analistas, ainda estão em aberto.

oda/car/eam/jb

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