O presidente afirmou que no total as novas infraestruturas irão gerar 399,85 megawatts e estarão localizadas nas províncias de Morona Santiago, na Amazónia, e em Imbabura, no norte do país.
“A execução dos projetos representa um investimento de 437,7 milhões de dólares do setor privado”, disse a ministra responsável pela pasta de Energia e Minas, Inés Manzano.
Por outro lado, o responsável indicou que a chegada de uma segunda barcaça estava descartada porque “não cumpria as questões técnicas”.
Segundo Manzano, atualmente eles trazem geradores nos aviões cargueiros Hércules, para ter soluções imediatas.
Paralelamente, esta Quarta-feira, a Comissão de Desenvolvimento Económico da Assembleia Nacional vai discutir um projeto de lei económica urgente enviado pelo Governo que promove a produção privada de eletricidade.
A quem divulga que a Constituição aprovada em 2008 proíbe concessões privadas no setor energético, o economista Alberto Acosta, ex-presidente da Assembleia Constituinte, esclareceu que não há limitações estabelecidas na Carta Magna.
Recentemente, a Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) alertou que está vigilante para que Noboa e os seus círculos empresariais não estejam a aproveitar esta crise para promover negócios obscuros e a privatização total do sector eléctrico.
A crise energética no Equador se agravou em meados de abril, quando ocorreram cortes de energia de até 13 horas em alguns territórios devido ao déficit de geração e atualmente esta situação persiste com apagões de 10 horas por dia.
Segundo relatório especializado, as interrupções podem se estender até 2025, enquanto o ministro Manzano afirmou que “até o final de dezembro teremos apagões mínimos”.
A Câmara de Comércio de Guayaquil estima que a falta de energia eléctrica custa cerca de dois bilhões de dólares até agora.
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