Dois dos nossos parceiros do grupo Brics: a China e a Índia, já têm uma estação espacial nacional em funcionamento ou em fase avançada de desenvolvimento, o que abre caminho para possíveis pesquisas científicas e tecnológicas, disse esta quarta-feira a Roscosmos.
Da mesma forma, a entidade lembrou que a Estação de Serviço Orbital Russa (ROS na sigla em russo) que está atualmente em desenvolvimento tem estatuto nacional, mas a Roscosmos está aberta à cooperação internacional em todas as áreas de trabalho possíveis no contexto deste programa.
Em particular, isto poderia incluir a realização de experiências espaciais a bordo do ROS, a validação de novos instrumentos e sistemas em órbita, a organização de missões espaciais para representantes de países estrangeiros e até a criação de módulos ROS adicionais encomendados por parceiros internacionais.
A referida estação, que começará a ser colocada em órbita em 2027, é necessária para manter a presença tripulada russa em órbita após a Estação Espacial Internacional deixar de existir.
O ROS permitirá o desenvolvimento de tecnologias-chave necessárias para voar para outros planetas, principalmente Marte, segundo a Roscosmos.
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