O presidente lembrou que a “economia do crime”, que alguns especialistas avaliaram em um lucro de mais de US$ 700 milhões por ano, foi atingida pela política de segurança do governo.
“Nós, segundo ele, concordamos em pagar o custo econômico e calculamos que teríamos um custo de 10% do PIB, que cairia com o fim do crime, mas não caiu, subiu 3,5%”.
Dados de organizações internacionais citados por Bukele argumentaram, quando o confronto começou, que “as gangues são uma economia obscura, mas fazem parte da economia. Se há 70.000 membros de gangues, isso significa 70.000 empregos, 70.000 famílias”.
Uma reportagem do Diario El Salvador apontou que, ao contrário do que foi alertado, a luta contra as gangues não afetou o desenvolvimento econômico, mas sim o impulsionou, pois setores como o turismo e a construção civil cresceram graças ao ambiente seguro.
Por outro lado, outros meios de comunicação, como o jornal El Mundo, destacaram os comentários de Bukele na quinta-feira, nos quais ele expressou sua esperança de que o “milagre econômico” do país supere a segurança, algo que, segundo ele, “levará alguns anos”.
Nossa próxima meta é que o mundo veja El Salvador mais por seu milagre econômico do que por seu milagre de segurança. Isso levará alguns anos, mas estamos no caminho certo. Graças a Deus”, escreveu o presidente em sua conta no X.
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