A reunião também examinará o último relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime sobre as fontes e rotas dos fluxos de armas ilegais para o país caribenho.
Entre outras questões, os relatórios anteriores avaliaram a origem do contrabando, juntamente com a dinâmica regional de seu comércio e as características domésticas.
Há relatos de que as armas chegam ao Haiti principalmente por via marítima dos Estados Unidos, em particular do estado da Flórida, embora algumas também sejam traficadas por meio de intermediários na República Dominicana e na Jamaica.
No final de setembro, o Conselho de Segurança renovou o mandato da Missão Multinacional de Apoio à Segurança no Haiti depois que todos os 15 membros votaram a favor.
A votação enviou uma mensagem clara de preocupação com a situação no país caribenho, que há meses está mergulhado em uma espiral de violência e em uma grave crise humanitária.
A resolução prorrogou o atual mandato da missão liderada pelo Quênia até 2 de outubro de 2025, ao mesmo tempo em que solicitou uma extensão das contribuições financeiras para as operações.
A força foi aprovada pela primeira vez em outubro de 2023 como uma missão não pertencente à ONU, mandatada pelo Capítulo VII da Carta da ONU.
Ela permite que o Conselho de Segurança autorize o uso da força depois que todas as outras medidas para manter a paz e a segurança internacionais tiverem sido esgotadas.
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