18 de November de 2024
nombre generico prensa latina

notícia

nombre generico prensa latina
Bandera portugal
Edição Portuguesa

NOTICIAS

Júri popular autorizado no Brasil em assassinato de vereador

Júri popular autorizado no Brasil em assassinato de vereador

Brasília, 18 out (Prensa Latina) O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal do Brasil, autorizou a realização do júri popular que decidirá se condenará dois ex-policiais, hoje presos, pelo assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018 .

O início da audiência do Tribunal do Júri da Região do Rio de Janeiro foi marcado para 30 de outubro.

A decisão do magistrado confirma a realização do julgamento, previamente marcado para setembro, pelo desembargador Gustavo Kalil, titular do IV Tribunal do Júri, que presidirá a sessão.

A autorização foi solicitada ao Supremo Tribunal Federal porque os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são indiciados na ação penal que tramita na Justiça e está sob relatoria de De Moraes.

Lessa assinou um acordo de denúncia e é confessadamente acusado do ato sangrento. Queiroz foi o responsável por dirigir o carro usado no homicídio.

O primeiro alegou em agosto que matou o ativista de direitos humanos pela possibilidade de enriquecer.

Segundo o assassino, ele concordou em cometer o crime por causa da promessa de autorização para explorar terras na zona oeste do Rio, o que poderia lhe render, segundo ele, 25 milhões de reais (cerca de cinco milhões

dólares).

Além dos dois acusados, são acusados ​​no processo o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Domingos Brazão e seu irmão, Chiquinho Brazão, deputado federal.

Da mesma forma, aparecem o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira.

Todos permanecem presos e respondem pelos crimes de homicídio e organização criminosa.

Cerca de 13 tiros de uma submetralhadora HK MP5 de alta precisão, usada apenas por forças policiais de elite, atingiram o veículo em que viajavam Franco e o motorista Anderson Gomes na noite de 14 de março de 2018, no Rio.

A vereadora voltava para casa após participar de um debate com jovens negras, quando seu carro foi baleado: ela levou um tiro na cabeça e o motorista nas costas.

Segundo o deputado Tarcísio Motta, o crime teve como objetivo intimidar quem iria confrontar os interesses das milícias do Rio, em decisões políticas.

O caso Franco teve repercussão internacional e fez da socióloga e feminista um símbolo político na luta pelos direitos humanos e pela maior participação das mulheres negras nos espaços de poder no Brasil.

rgh/ocs/ls

minuto por minuto
NOTAS RELACIONADAS
ÚLTIMO MINUTO
Logo Horizontal Prensa LAtina

© 2016-2021 Prensa Latina
Agência Latino-americana de Notícias

Rádio – Publicações – Vídeos – Notícias a cada minuto.
Todos os Rigts Reservados.

Rua E No 454, Vedado, Havana, Cuba.
Telefones: (+53) 7 838 3496, (+53) 7 838 3497, (+53) 7 838 3498, (+53) 7 838 3499
Prensa Latina © 2021.

EDICIONES