Quase não há sobreviventes de cada uma das outras 2.271 famílias que foram aniquiladas nos atrozes e indiscriminados bombardeamentos israelitas, detalharam as fontes citadas pela agência noticiosa palestiniana Wafa.
Por outro lado, as autoridades sanitárias anunciaram que o número total de vítimas durante 377 dias de agressões constantes aumentou para 42.387 mortos e 99.246 feridos, a maioria mulheres e crianças.
As mesmas fontes explicaram que as forças de ocupação cometeram quatro massacres nas últimas 24 horas, deixando 62 mortos e 300 feridos.
Esclareceram que milhares de vítimas ainda estão sob os escombros e nas estradas, mas as ambulâncias e as equipes de defesa civil não conseguem alcançá-las.
No mesmo contexto, uma avaliação publicada pelas Nações Unidas indicou que cerca de 345 mil palestinianos enfrentarão um nível catastrófico de fome neste inverno em Gaza, após a diminuição da ajuda prestada, e alertou para o risco de fome em todo o território.
A oferta comercial diminuiu. Há deslocamentos massivos, as infraestruturas foram destruídas, a agricultura entrou em colapso e as pessoas não têm dinheiro, denunciou Arif Hussain, chefe do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas.
rgh/fm/jb