18 de October de 2024
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Rejeição na Bolívia pela exclusão de Áñez no Golpe de Estado I

Rejeição na Bolívia pela exclusão de Áñez no Golpe de Estado I

La Paz, 18 out (Prensa Latina) Surpresa e rejeição provocaram hoje na Bolívia a decisão do Sexto Tribunal de Sentença de retirar a ex-presidente de fato Jeanine Áñez (2019-2020) do julgamento do Golpe de Estado I.

“A audiência foi concluída, estamos surpresos com a decisão tomada pelo tribunal (…), um incidente de dupla penalização em favor da Sra. Jeanine Áñez, que foi apelado pelo procedimento”, disse o promotor público adjunto, Ricardo Condori, em declarações à imprensa.

Ele declarou que se afastou “momentaneamente”, mas que, “(…) processualmente”, a decisão foi apelada pelo Ministério Público”.

A defesa do ex-governador de fato argumentou que seu cliente já havia sido processado pelos eventos de 2019, no caso conhecido como Golpe de Estado II.

“O tribunal declarou que o incidente de atividade processual defeituosa é bem fundamentado, cujo resultado foi a remoção da Sra. Áñez (do caso Golpe de Estado I)”, explicou Condori na TV estatal Bolívia.

A promotoria recorreu da decisão na audiência, de modo que, por lei, será “o superior hierárquico” que decidirá se mantém ou não a decisão em primeira instância. Áñez, como resultado da decisão judicial, não comparecerá novamente na retomada do julgamento na próxima quinta-feira, conforme anunciado após o recesso anunciado pelo tribunal.

Enquanto isso, o principal advogado do Comitê Impulsor da Justiça (CIJ), Aldo Michel, exigiu que a pena máxima fosse imposta ao ex-presidente de fato, ao governador de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, e ao ex-líder cívico de Potosí, Marco Antonio Pumari, os principais réus no caso do Golpe de Estado I, cuja primeira audiência ocorreu ontem.

Michel denunciou que há pressão para desmantelar o processo e lembrou que o juiz responsável tem a obrigação de continuar até que a sentença correspondente seja proferida.

Ele esclareceu que a CIJ estará vigilante para garantir que o devido processo seja cumprido, porque em 2019 foram cometidos crimes graves de violações de direitos humanos, bem como os massacres de Senkata, em El Alto; El Pedregal, em La Paz; e Sacaba e Huayllani, em Cochabamba, que estão sendo julgados no Golpe de Estado I.

“Houve perseguições, torturas, não podemos deixar que essa página da história fique impune e ainda esteja pendente; em primeiro lugar, há o tipo penal do terrorismo, são 20 anos (…)”, insistiu Michel.

Ele considerou que, no desenvolvimento do processo, a responsabilidade de outros participantes que foram convocados como testemunhas poderia ser estendida, como é o caso dos ex-presidentes Jorge Quiroga e Carlos Mesa, envolvidos na conspiração que levou à ascensão ilegal de Áñez à presidência.

mem/jpm/bm

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