O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, destacou que, segundo os princípios da Carta das Nações Unidas e as normas básicas do direito internacional, Washington deve revogar imediatamente este cerco, eliminar as sanções a Cuba o mais rápido possível e retirar o país caribenho da lista de estados patrocinadores do terrorismo.
“Isto é do interesse dos Estados Unidos, de Cuba, de ambos os povos, favorece a estabilidade e o desenvolvimento regional e é o que a ampla comunidade internacional apoia”, acrescentou.
Destacou que a China e Cuba são bons amigos, camaradas e irmãos, e que Pequim está ciente das dificuldades que a ilha enfrenta neste momento.
“Acreditamos que, sob a forte liderança do Partido Comunista Cubano, o povo cubano certamente superará este momento difícil e avançará rumo à sua causa socialista”, observou.
O país caribenho enfrenta atualmente uma situação de emergência energética e o sistema elétrico nacional sofreu quedas em diversas ocasiões que deixaram o país sem energia.
O presidente Miguel Díaz-Canel denunciou que grande parte da contingência atual tem a ver com o fato de, devido às políticas de perseguição financeira dos EUA, a ilha não ter um abastecimento estável de combustível para que o sistema possa operar em capacidade total e estável.
Díaz-Canel acrescentou que está sendo feito um trabalho árduo para restaurar o serviço de eletricidade, segundo uma reportagem da televisão nacional.
“O país continua a realizar esforços para obter abastecimento de combustíveis que nos permitam trabalhar com uma situação melhor nas próximas semanas e, por outro lado, também está sendo feita gestão para adquirir peças de reposição que nos permitirão recuperar gradualmente a geração e distribuição”, relatou o chefe de Estado.
Em outro momento de seu discurso, destacou a compreensão e a solidariedade do povo cubano para enfrentar estas situações, bem como a dedicação dos eletricistas, empenhados em alcançar a estabilidade do serviço.
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