A reunião, convocado pela presidência mensal da Suíça, será presidida por Ignazio Cassis, chefe do Departamento Federal de Relações Exteriores do país europeu.
A reunião ocorre poucas semanas após a adoção do Pacto para o Futuro, um documento que faz um chamado a que sejam estudados os riscos que as tecnologias novas e emergentes representam para os esforços no sentido de preservar a estabilidade em nível mundial.
De acordo com a programação do evento, o Conselho de Segurança deve ficar atento aos avanços científicos atuais e prever seus efeitos futuros na paz e segurança internacionais, a fim de formular respostas adequadas.
“Os avanços em cada uma destas áreas representam riscos e oportunidades para a paz e segurança internacionais: a computação quântica pode perturbar gravemente a comunicação relacionada à segurança global e à cibersegurança”, alerta uma nota conceitual emitida sobre o assunto.
Ao mesmo tempo, sua análise poderá oferecer novas perspectivas em áreas como logística, planejamento de missões e designação de recursos para agentes militares, humanitários e de manutenção da paz. Segundo a representação suíça, a sessão pretende discutir os efeitos em diferentes campos científicos, com foco na neurotecnologia para ilustrar a velocidade destes avanços.
Os avanços tecnológicos poderão impactar o trabalho das organizações humanitárias, criando novas ferramentas para tratar a paralisia ou a síndrome de estresse pós-traumático.
Com seu estudo, o Conselho de Segurança poderia responder de maneira oportuna a estas questões e reforçar o papel do fórum em matéria de prevenção, de acordo com o Capítulo VI da Carta das Nações Unidas.
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