Os números que observamos agora e a dinâmica de suas mudanças, sem dúvida, causam muitas dúvidas, disse Peskov aos repórteres, acrescentando que foi observado um aumento “mecânico” nos votos a favor de Sandu e da adesão da Moldávia à União Europeia (UE), descrevendo-os como “anomalias”.
As forças de oposição, continuou ele, não puderam fazer campanha e, portanto, participar do processo eleitoral.
Além disso, o porta-voz enfatizou que muitos moldavos não apoiam a ideologia do presidente Sandu, o que, segundo ele, é evidente “mesmo em uma campanha eleitoral que carece de liberdade”.
Quanto às acusações do candidato moldavo de interferência russa no processo eleitoral da Moldávia, Peskov enfatizou que Sandu “deve apresentar provas” porque as acusações são “bastante sérias”.
O primeiro turno das eleições presidenciais na Moldávia foi realizado no dia anterior. Após a apuração de 99,01% dos votos, o atual presidente Sandu lidera com 42,21%, seguido pelo ex-procurador-geral Alexandr Stoianoglo, com 26,15%.
Como nenhum dos candidatos à presidência recebeu mais de 50% dos votos, o segundo turno da votação ocorrerá em 3 de novembro.
No mesmo dia, também foi realizada a votação sobre a integração da Moldávia à União Europeia. Até o momento, depois que 99.01 votos foram contados, mais de 50% dos moldavos votaram a favor da adesão à UE.
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