O candidato presidencial lidera as pesquisas para 27 de outubro, embora precise de 50% mais um dos votos para ser proclamado presidente nessa data.
Caso contrário, ele terá que ir para o segundo turno em 24 de novembro contra o segundo candidato mais votado no próximo domingo, que será disputado por Álvaro Delgado, do Partido Nacional (PN), e Andrés Ojeda, do Partido Colorado (PC).
“Há muita expectativa em relação à maioria parlamentar, ao segundo turno, com calma, mas com otimismo”, disse Orsi no dia anterior, no encerramento de sua campanha no departamento de Canelones, onde foi prefeito nos últimos quatro anos.
“A segunda (rodada) é muito provável, porque neste país é muito difícil conseguir uma primeira rodada, mas veremos. Como eu disse, com um otimismo cauteloso”, acrescentou.
Enquanto isso, o candidato presidencial do Partido Colorado, Andrés Ojeda, também encerrou sua campanha em Montevidéu e mencionou os resultados de uma pesquisa da empresa de consultoria Rada, que o colocaria em posição de disputar a maioria com a Frente Ampla.
“Viemos de trás, sempre remando e surpreendendo: e se surpreendemos em outubro, surpreenderemos vencendo em novembro”, disse ele, em alusão às urnas.
O candidato do PN disse, por sua vez, que essa formação política é a ala da coalizão.
“Eles sabem que em 27 [de outubro] o Partido Nacional será a locomotiva da coalizão que nos levará a ganhar o governo nacional no segundo turno”, disse ele em um comício de campanha na Rambla de Montevidéu.
Em 2019, a Frente Ampla obteve a maior votação no primeiro turno, mas perdeu o segundo turno para a coalizão formada pelos partidos Nacional, Colorado, Cabildo Abierto e Independente, tendo como candidato o atual presidente, Luis Lacalle Pou.
A chamada Coalizão Republicana tem governado até hoje com uma maioria parlamentar.
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