Em uma coletiva de imprensa, o político refletiu sobre a prisão, no domingo, do ex-ministro do Petróleo da Venezuela Pedro Rafael Tellechea, que foi preso e acusado de crimes graves contra a nação.
Ele destacou que toda corrupção é acompanhada por um antivalor que é a traição à pátria, e nisso, disse ele, o presidente Nicolás Maduro foi claro ao afirmar que “quem cair, cairá”.
O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido (PSUV) comentou que, ao longo de 25 anos, a Revolução Bolivariana teve que assumir investigações de pessoas que fizeram parte desse processo e lembrou os atos de corrupção ocorridos anos atrás no Ministério da Defesa e no Comando do Exército.
Ele disse que o chefe de Estado embarcou em uma cruzada contra a corrupção.
Falando ainda sobre Tellechea, o líder político destacou que ele entregou os cérebros da PDVSA, incluindo toda a gestão de poços, extração, contratos e operações, à mesma entidade norte-americana que os possuía na época do golpe de Estado de 2002.
O ministro das Relações Internas, Justiça e Paz disse que a Revolução havia entrado em um processo de profunda retificação, e lamentou esse caso porque “a ninguém é dada a responsabilidade de entregar os cérebros da empresa onde eles estão ao imperialismo norte-americano”.
Imagine para onde estávamos indo, o buraco em que íamos cair, outro 11 de abril estava sendo preparado?”, perguntou ele, referindo-se ao golpe militar de 2002 para derrubar o comandante Hugo Chávez (1954-2013).
Ele especificou que a investigação que está sendo realizada é do mais alto nível técnico e profissional, e ratificou que o Estado venezuelano condena absolutamente qualquer ato ou ato de corrupção e levará até as últimas consequências qualquer tentativa de trair a pátria.
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