O Global Times publicou uma ilustração para mostrar como este bloqueio comercial, económico e financeiro está intimamente ligado ao colapso do sistema eléctrico do país caribenho, ao impedir o acesso às fontes de petróleo.
Meios de comunicação social como a CGTN e a Xinhua também noticiaram a situação na ilha e destacaram as consequências negativas destas sanções, bem como a inclusão de Cuba na lista de Washington de países patrocinadores do terrorismo.
Anteriormente, os chineses manifestaram o seu apoio a Havana face à atual emergência energética e apelaram à eliminação do bloqueio.
Em declarações à Prensa Latina, o empresário Huang Qiao Ming (Simón) garantiu que o bloqueio dos EUA é injusto e representa uma grande dificuldade para o comércio internacional.
No entanto, manifestou a vontade de encontrar alternativas para contornar este bloqueio que atualmente encarna uma guerra económica e financeira contra a nação caribenha.
“Confiança, unidade e tecnologia”, defendeu Simón referindo-se à importância de trabalhar em conjunto e de ter consciência de que um futuro melhor é possível apesar deste cerco.
Por sua vez, o realizador de cinema chinês Yin Dawei repudiou a política de bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba e manifestou a sua firme oposição a este cerco. Em declarações à Prensa Latina, disse que embora o país do Norte queira bloquear a ilha, não pode impedir o povo cubano de interagir com o mundo.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do gigante asiático manifestou o seu apoio ao povo e ao governo cubano, ao mesmo tempo que rejeitou o bloqueio contra a ilha.
Respondendo a uma pergunta da Prensa Latina, o porta-voz Lin Jian destacou que de acordo com os princípios da Carta das Nações Unidas e as normas básicas do direito internacional, Washington deve revogar imediatamente este cerco, eliminar as sanções o mais rapidamente possível e remover o país da lista de Estados patrocinadores do terrorismo.
“Isto é do interesse dos Estados Unidos, de Cuba, de ambos os povos, favorece a estabilidade e o desenvolvimento regional e é o que a ampla comunidade internacional apoia”, acrescentou.
Reiterou que a China e Cuba são bons amigos, camaradas e irmãos e que Beijing está ciente das dificuldades que a ilha enfrenta neste momento.
“Acreditamos que, sob a forte liderança do Partido Comunista Cubano, o povo cubano certamente superará este momento difícil e avançará a sua causa socialista”, observou.
Após a sua recuperação após o colapso, o setor energético da ilha apresenta atualmente melhores perspectivas com a sincronização do Sistema Eléctrico Nacional e a incorporação de novas unidades.
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