A organização não especificou a causa da morte, aos 78 anos de idade, do professor, empresário, pastor evangélico e eventualmente político, originário do município oriental de Asunción Mita, no departamento de Jutiapa.
Este país se lembra dele porque tentou se manter no poder por meio de um autogolpe conhecido como Serranazo, que forçou o presidente a ir para o Panamá, onde vive desde então.
Ele justificou o expurgo do Congresso e dos Tribunais de Justiça com a corrupção, mas o exército, vários setores civis e empresariais, entre outros, rejeitaram.
Espina permaneceu no mais alto cargo do Estado por alguns dias, até que o legislativo se recusou a empossá-lo e ele também renunciou.
Ele fugiu para a Costa Rica em 11 de junho de 1993, após três dias de asilo na embaixada da Costa Rica.
Ambos chegaram ao poder por meio do partido Movimento de Ação Solidária (MAS), uma força liderada por evangélicos e na qual eles eram pregadores.
O Serranazo permitiu que Ramiro de León Carpio se tornasse presidente da Guatemala e Arturo Herbruger, vice-presidente, eleito pelo Parlamento.
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