Segundo constatou a Prensa Latina, os líderes chegaram às 09:30 (hora de Moscou) à Expo Kazan, que sedia o importante encontro do qual participam mais de 20 mil pessoas de 36 países e seis organizações internacionais.
Após a foto de família, os líderes dos países membros do BRICS iniciaram a reunião em formato reduzido e de portas fechadas. Depois desta, a cúpula se realizará de forma ampliada.
Os organizadores confirmaram também que as reuniões bilaterais entre o Presidente russo Vladimir Putin e os seus homólogos presentes na cúpula continuarão durante a sessão da tarde.
O Presidente se reunirá primeiro com o seu homólogo iraniano, Masoud Pazeshkian, depois com o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e terminará com uma reunião com o seu homólogo turco, Recep Tayip Erdogan.
Uma vez concluídas as reuniões bilaterais, que terão lugar no Kremlin de Kazan, haverá a cerimónia oficial de recepção dos chefes das delegações dos BRICS e o jantar de boas-vindas oferecido pelo Presidente russo aos participantes.
O dia de abertura da 16ª Cúpula do BRICS esteve marcado pela chegada das várias delegações oficiais à reunião e pelos encontros bilaterais de Putin com seus homólogos da Índia, Narendra Modi; da África do Sul, Cyril Ramaphosa; da China, Xi Jinping; e do Egito, Abdelfatah al Sisin.
Recebeu também a presidente do Banco de Desenvolvimento do Brics, Dilma Rouseff.
Moscou assumiu a presidência rotativa do grupo em 1 de janeiro de 2024, ano que começou com a admissão de novos membros. A Rússia propos organizar este ano mais de 250 eventos em 11 regiões no âmbito da sua presidência.
Os BRICS, inicialmente compostos pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, expandiram-se este ano com a entrada da Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.
O bloco representa atualmente quase metade da população mundial, 40% da produção mundial de petróleo e cerca de 25% das exportações de bens.
nmr/gfa/jb