Na quarta-feira, o chefe de Estado sul-americano, que chegou no dia anterior à cidade russa de Kazan, teve uma reunião com seu colega bielorrusso, Aleksandr Lukashenko.
Fontes oficiais informaram que, com esse diálogo, os dois estados estão buscando fortalecer a cooperação estratégica na próxima década, em áreas como comércio, produção de alimentos, indústria petroquímica, maquinário pesado, entre outras.
Em outra reunião bilateral, o chefe de Estado bolivariano conversou com o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, com o objetivo de fortalecer o mapa de cooperação.
Ao chegar a Kazan ontem, o líder venezuelano descreveu sua presença na cúpula do Brics como histórica, pois foi a primeira vez que ele foi convidado pessoalmente a participar, uma vez que anteriormente só havia participado em nível ministerial e de chancelaria.
“Já fazemos parte dessa engenharia do mundo multicêntrico e pluripolar que está nascendo e viemos compartilhar a experiência da luta histórica do povo da Venezuela”, bem como compartilhar nossos sonhos e esperanças de um mundo sem colonialismo, hegemonismo e imperialismo, disse ele.
Um mundo, enfatizou ele, em que as superpotências emergentes podem compartilhar com os países que “aspiram à independência, ao desenvolvimento e à prosperidade do Sul Global”.
Em declarações à imprensa, o chefe de Estado bolivariano enfatizou que o grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), entre outros, já se tornou o epicentro do novo mundo multipolar, da nova geopolítica, da diplomacia e da paz.
A delegação venezuelana para essa reunião inclui, entre outros, a vice-presidente executiva Delcy Rodríguez; a primeira combatente e deputada da Assembleia Nacional, Cilia Flores, e o ministro das Relações Exteriores Yván Gil.
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