Segundo o secretário de Educação Pública, Mario Delgado, para cumprir esse objetivo, a Universidade Rosario Castellanos terá outras 30 sedes com capacidade para 150 mil pessoas, e a Universidade da Saúde crescerá com 10 novas sedes e 25 mil estudantes adicionais.
Da mesma forma, as Universidades para o Bem-Estar Benito Juárez García, um programa concebido durante a administração do Presidente Andrés Manuel López Obrador (2018-2024) para dar oportunidades às pessoas excluídas do direito de estudar, terão mais 50 campi e outros 40.000 alunos.
Ele disse que o Instituto Tecnológico Nacional do México garantirá acesso a mais 85 mil alunos, e o Instituto Politécnico Nacional oferecerá 30 mil vagas.
Essas são as metas que estão sendo estabelecidas. A presidente (Claudia Sheinbaum) havia dito que pelo menos 300 mil novas vagas, e 330.000 estão sendo propostas na administração, para que mais e mais jovens que decidam estudar tenham a oportunidade de fazê-lo”, disse ele.
Também falando na coletiva de imprensa do presidente, a secretária designada para Ciência, Humanidades, Tecnologia e Inovação, Rosaura Ruiz, disse que os novos locais das universidades Rosario Castellanos e da Saúde, que se tornarão nacionais, serão criados nos chamados Polos de Desenvolvimento para o Bem-Estar.
Tivemos uma grande demanda dos governos locais, interessados em aumentar o número de matrículas de jovens que querem fazer um curso superior; começaremos no estado de Chiapas, no sul, e também em Tijuana, Baja California, no norte, disse ela.
Em seu discurso, Sheinbaum lembrou que durante anos os espaços das universidades públicas foram fechados como parte das consequências do modelo neoliberal, que “não considerava a educação como um direito, mas como um privilégio”.
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