“Apoiamos seu desejo de se unir ao trabalho do Brics. Também apreciamos que a Venezuela compartilhe nossas avaliações sobre a atual situação internacional no contexto da guerra híbrida e da campanha russofóbica empreendida contra nosso país”, destacou o presidente russo, Vladimir Putin, na reunião bilateral à margem da 16ª Cúpula do Brics.
Por sua vez, o líder bolivariano Nicolás Maduro garantiu que há “taxas muito boas de crescimento econômico com a maturidade da inflação e estamos prontos para continuar recebendo investimentos russos”, acrescentou.
A reunião da comissão intergovernamental russo-venezuelana será realizada em 7 de novembro, “temos uma agenda extensa, estamos avançando em muitas direções”, concluiu Maduro.
Mais de 20.000 representantes de 36 países e seis organizações internacionais estão na cidade russa de Kazan para participar da abertura da 16ª Cúpula do Brics.
Oito líderes dos 10 países membros do grupo estão presentes na reunião, enquanto o presidente brasileiro, Luis Inácio Lula da Silva, e o primeiro-ministro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman, intervirão on-line nos debates.
Moscou assumiu a presidência rotativa do grupo em 1º de janeiro para 2024, um ano que começou com a admissão de novos membros.
O Brics, inicialmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, expandiu-se em janeiro com a entrada da Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.
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