“Neste momento temos a oportunidade de falar sobre aspectos importantes, sobretudo, o sistema de pagamentos e o financiamento eficaz, bem como a expansão da organização”, disse o presidente russo, Vladimir Putin.

Sublinhou que os Estados-membros e os candidatos defendem a igualdade, a boa vizinhança e o respeito mútuo, “as nossas nações são a favor do estabelecimento de elevados ideais de amizade e harmonia, prosperidade universal e bem-estar”.

“Em essência, os Brics no cenário global respondem às aspirações da maioria da comunidade internacional”, disse ele.

Durante a reunião de formato limitado, os chefes das delegações pretendem discutir os aspectos mais prementes da agenda global, trocar opiniões sobre a questão da cooperação entre os países do BRICS na arena internacional, incluindo a resolução de uma série de conflitos regionais agudos.

Os participantes também abordarão a situação no contexto do aumento da cooperação financeira dentro da associação e da questão de expandir ainda mais o número de participantes.

Mais de 20 mil representantes de 36 países e seis organizações internacionais estão na cidade russa de Kazan para participar da abertura da XVI Cúpula do BRICS.

Oito líderes dos 10 países membros do grupo estão presentes no encontro, enquanto o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o primeiro-ministro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salmán, participarão online dos debates.

No dia 1º de janeiro, Moscou assumiu a presidência rotativa do grupo para 2024, ano que começou com a admissão de novos membros.

O Brics, inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, foi ampliado em janeiro passado com a entrada da Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.

O bloco representa agora quase metade da população mundial, 40% da produção mundial de petróleo e cerca de 25% das exportações de bens.

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