A manifestação pacífica se juntará a outras manifestações nos Estados Unidos e internacionalmente, que também pedirão ao governo do democrata Joe Biden que retire Cuba da lista arbitrária de países que patrocinam o terrorismo e permita a entrada de ajuda humanitária na nação caribenha.

O bloqueio realizado por sucessivos governos dos Estados Unidos durante todo esse tempo “exacerbou a situação econômica de Cuba ao negar-lhe (entre outras coisas) o acesso ao petróleo de outros países e a peças de reposição para reparar sua rede elétrica”, enfatizou a convocação da organização, referindo-se em particular à atual emergência energética.

A organização também lembrou o impacto causado nos últimos dias pelo furacão Oscar no leste de Cuba, que pressiona os recursos limitados da maior das Antilhas.

Neste fim de semana haverá protestos internacionais em mais de 65 países e 35 cidades dos EUA para exigir o fim do bloqueio e a retirada de Cuba da lista de nações suspeitas de terrorismo de Washington”, acrescentou o texto.

O bloqueio criminoso deve terminar. Deve-se permitir que a ajuda humanitária chegue a Cuba”, concluiu o Comitê.

As expressões de apoio precederão a 32ª votação da próxima semana na Assembleia Geral da ONU sobre a Resolução “Necessidade de acabar com o embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba”.

O país caribenho sofreu perdas de mais de cinco bilhões de dólares no período de 1º de março de 2023 a 29 de fevereiro de 2024, um aumento de quase 200 milhões de dólares em relação ao relatório anterior, alertaram as autoridades cubanas.

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