Os projetos selecionados pelo mecanismo multilateral de financiamento beneficiarão 10 países da região: Guiana, Honduras, Nicarágua, Trinidad e Tobago, Antígua e Barbuda, Dominica, Granada, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia e São Vicente e Granadinas.
Os subsídios, no valor de US$ 84,1 milhões, serão usados para fortalecer a vigilância de doenças e os sistemas de alerta precoce, fortalecer laboratórios e treinar pessoal de saúde, entre outras atividades.
A OPAS desempenhará um papel ativo no apoio a quatro dos cinco novos projetos como agência executora, trabalhando em estreita colaboração com os atores governamentais e outros parceiros implementadores.
O diretor da OPAS, Jarbas Barbosa, observou que esse financiamento representa um investimento crítico na melhoria da prevenção, preparação e capacidade de resposta à pandemia na América Latina e no Caribe.
Essa região, disse ele, foi a mais afetada durante a pandemia de Covid-19 e o surto de mpox em 2022, e continua a enfrentar riscos substanciais do surgimento e reaparecimento de patógenos com potencial epidêmico e pandêmico, como ilustrado pelo atual surto do vírus da doença de oropouche.
Barbosa ressaltou que esses recursos alocados representam apenas 20% do total de fundos solicitados, “o que destaca a necessidade urgente de financiamento mais sustentável para a preparação para pandemias em nossa região”.
O Fundo Pandêmico é um mecanismo de financiamento catalisador que fornece recursos para o avanço das capacidades de prevenção, preparação e resposta a pandemias, ao mesmo tempo em que incentiva novos investimentos.
Ele faz parte de um movimento mais amplo em direção a um financiamento mais sustentável para a segurança da saúde nacional e global.
Anteriormente, apoiou quatro projetos nas Américas em sua primeira rodada de financiamento, com um total de US$ 45 milhões em subsídios.
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