Deputados do Parlamento Europeu, pertencentes a vários grupos políticos, assinaram nos últimos dias uma carta de solidariedade com Cuba, na sequência dos últimos acontecimentos de emergência energética e da passagem do furacão Oscar pelo leste do país.
Os parlamentares exigiram o levantamento imediato do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos e reconheceram os enormes esforços feitos pelo povo cubano para resistir às consequências do cerco.
Na carta, sublinharam que o bloqueio dos EUA constitui “um ato de agressão política e uma clara violação do direito internacional”, que afeta gravemente o desenvolvimento do país caribenho.
Da mesma forma, o Partido Comunista da Finlândia exigiu o fim das medidas unilaterais dos EUA e apelou à comunidade internacional para que tomasse medidas para pressionar Washington e acabar com a sua punição contra a ilha.
“Os desafios que Cuba enfrenta, como o colapso da rede elétrica, a escassez de alimentos e a escassez de medicamentos e combustível, são o resultado do injusto embargo comercial mantido pelos Estados Unidos”, afirmou a organização política num comunicado.
Amigos do Solidariedade e cubanos residentes nas Bahamas também aderiram às denúncias contra o bloqueio e reiteraram o compromisso de defender a soberania da maior das Antilhas.
Através de um comunicado, salientaram que o bloqueio económico agrava as dificuldades enfrentadas pelo povo cubano, reconhecido pela sua capacidade de resistência e pelo altruísmo demonstrado através da solidariedade incondicional que pratica.
De forma semelhante, também se pronunciou a Associação de Amizade Áustria-Cuba, que sublinhou que o colapso do sistema eletroenergético cubano, ocorrido em 18 de Outubro, teve como uma das suas principais causas a escalada da política dos EUA.
“Os Estados Unidos exacerbaram as limitações de acesso financeiro e de crédito para reparar as centrais termelétricas do país e adquirir as tecnologias e combustíveis necessários para garantir um fornecimento estável de energia à população e aos setores estratégicos da economia nacional”, denunciou.
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