O comício de Harris contará com a participação especial da cantora Beyoncé, cuja música Freedom se tornou um hino durante a corrida democrata.
O vice-presidente, que deixará o circuito dos principais estados para passar para um solidamente republicano, deverá insistir num tema que está entre as preocupações dos eleitores: o direito ao aborto tendo em conta as restrições a essa prática no Texas.
Harris e a equipe do candidato culparam Trump pelas proibições ao aborto após a decisão da Suprema Corte dos EUA de anular a decisão Roe V. Wade de 1973, que desde então forneceu proteção federal para o procedimento.
Harris alertou que o ex-presidente Trump nomeou um trio de juízes conservadores para o mais alto tribunal do país durante seu mandato.
Por sua vez, Trump mantém o foco na imigração e em Austin, gravando uma entrevista com o podcaster Joe Rogan.
Na véspera, o ex-presidente parou em Tempe, Arizona, onde reiterou a promessa de realizar a maior deportação em massa da história dos Estados Unidos. “Somos como um depósito de lixo para o mundo”, afirmou, reiterando as acusações contra Harris pela crise na fronteira.
Segundo o magnata, “a invasão migratória de Kamala, que nos foi dada por flagrante incompetência, a desqualifica até mesmo para pensar em ser presidente”. Ontem o republicano também esteve em Las Vegas, Nevada.
Na noite de quinta-feira, mais de 30 milhões de estadunidenses votaram ausentes ou votaram pessoalmente antecipadamente, de acordo com o Laboratório Eleitoral da Universidade da Flórida.
Apenas 11 dias antes das eleições, as sondagens colocam os dois candidatos numa das disputas mais acirradas – e mais caras – à Casa Branca dos últimos tempos.
Por isso, ambos tentam impressionar os eleitores indecisos no restante da campanha, grupo que pode ser decisivo neste ano.
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