A partir desta sexta-feira, é proibida a realização de eventos, manifestações ou reuniões públicas, bem como de propaganda televisiva, radiofónica ou escrita, através de redes sociais e outros meios similares.
A campanha foi influenciada basicamente por três fatores: o crescente clima de insegurança, o escândalo de corrupção da elite política conhecido como Caso do Áudio, que atinge a direita, e a denúncia de abuso sexual contra o agora ex-vice-secretário do Interior Manuel Monsalve.
Os analistas consideram que todos estes problemas terão impacto no resultado das votações para eleger prefeitos, vereadores, governadores e conselheiros regionais.
Nos últimos dias, os partidos políticos intensificaram as suas campanhas com mira nas eleições, que são de grande importância, pois seus resultados influenciarão as eleições parlamentares e presidenciais de 2025.
Vários pactos participarão da disputa, entre os mais representativos estão o Contigo Chile Mejor oficial, que reúne formações de esquerda e centro, e a coalizão de oposição da direita tradicional Chile Vamos.
O Partido Republicano, de extrema direita, também seguirá seu próprio caminho; o Social Cristão, de tendência conservadora e ligado às igrejas evangélicas; o Partido Popular e os Independentes.
Ex-membros da extinta Concertación de Partidos por la Democracia aderiram ao pacto do Centro Democrático e a aliança Esquerda Ecologista Popular também aderiu à corrida.
Como novidade, estas eleições são as primeiras autárquicas e regionais após a reposição do voto obrigatório, o que levou as autoridades a decretarem dois dias de eleições devido à quase certa afluência elevada de cidadãos e ao elevado número de cargos a escolher. As eleições ocorrerão após as modificações do regulamento 21.693, que elimina a Lei Seca, portanto não haverá limitação à venda de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais ou locais públicos.
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