Juntamente com o presidente e os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Ricardo de los Santos e Alfredo Pacheco, respectivamente, a Constituição foi promulgada.
De los Santos descreveu esse momento como histórico para a nação e disse que a partir de hoje a Constituição adquire uma relevância fundamental, abrindo um novo caminho para uma justiça mais equitativa e um equilíbrio mais sólido de poderes.
Durante seu discurso, o Presidente Abinader disse que “a Constituição não é apenas um conjunto de palavras técnicas no papel, é a alma do nosso povo”.
Nesse sentido, ele enfatizou que as mudanças anunciadas representam uma visão de justiça, paz e estabilidade, com o objetivo de fortalecer a confiança nas instituições e no futuro do país.
A Constituição, disse ele, consagra a eleição presidencial como um direito imutável ao estabelecer que nenhum presidente, presente ou futuro, pode alterar as regras eleitorais em seu próprio benefício.
Essa disposição, juntamente com uma cláusula que impede o atual presidente de buscar a reeleição, segundo ele, protege a estabilidade institucional e consolida um sistema de governo sem liderança perpétua.
De agora em diante, o Conselho Nacional da Magistratura nomeará o procurador-geral e os deputados.
Ele também unifica as eleições municipais, parlamentares e presidenciais a partir de 2032 e reduz o número de representantes na Câmara dos Deputados.
Essas medidas, segundo ele, contribuirão para um sistema político mais eficiente e uma representação pública mais alinhada com as necessidades do país.
Pouco antes de concluir seu discurso, ele disse que essa mudança constitucional é muito mais do que uma formalidade administrativa, pois “representa a vontade de um país que merece uma democracia de qualidade, na qual o poder é uma responsabilidade e não um privilégio pessoal”.
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