O evento, que acontece até 31 de outubro no Hotel Palco, na capital do país caribenho, também servirá de espaço neste segundo dia para a apresentação dos marcos regulatórios nacionais desses medicamentos de nações como Argentina, Bolívia, Costa Rica, Colômbia, Brasil, Cuba e México.
Os representantes da República Dominicana, Panamá, Peru e Uruguai também mostrarão os pontos essenciais e as maiores dificuldades na regulamentação dos radiofármacos, definidos pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) como medicamentos que contêm, entre outros ingredientes, formas radioativas de elementos químicos chamados radioisótopos.
Esses radioisótopos, dependendo do tipo de radiação que produzem, podem ser usados para diagnosticar ou tratar vários problemas de saúde, desde imagens de diversos órgãos, como cérebro, coração, rins e ossos, até o tratamento de câncer e hipertireoidismo.
Durante a apresentação de abertura do evento, a chefe do Centro Especializado em Diagnóstico e Terapia do Centro de Pesquisa Médica Cirúrgica (Cimeq), de Cuba, Mayka Guerrero, destacou que um dos objetivos da oficina é compartilhar experiências em conformidade com exigências regulatórias de saúde durante o processo de aprovação de radiofármacos, além de conhecer casos de sucesso e as exigências em ensaios clínicos.
Por sua vez, o diretor de Ciência e Colaboração Internacional da Agência de Energia Nuclear e Tecnologias Avançadas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Cuba, Manuel Fernández, destacou que esta atividade serve como um quadro conclusivo para produtores e reguladores com o objetivo de alcançar um consenso regional sobre boas práticas na produção destes medicamentos.
Por sua vez, o Oficial de Programa da Divisão de Saúde Humana da AIEA, Enrique Estrada Lobato, reconheceu o papel de Cuba como uma das nações relevantes no desenvolvimento da tecnologia nuclear com aplicações específicas na medicina.
“Há muitos anos o desenvolvimento da nação nesta área tem sido fundamental para formar profissionais de toda a região e os especialistas cubanos também nos ajudam a formar pessoas na América Latina”, disse o especialista.
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