Por Fady Marouf
Fontes médicas informaram que o número de mortos pode aumentar, já que dezenas estão desaparecidos e mais de 40 feridos estão em estado grave, sem possibilidade de atendimento, devido à paralisação do setor de saúde pelos contínuos ataques israelenses.
O prédio de cinco andares abrigava, além de seus habitantes, aproximadamente 150 pessoas deslocadas, todas pertencentes à família Abu Nasr.
Os feridos foram levados para o hospital Kamal Adwan, que tem sofrido bombardeios contínuos de artilharia e cuja equipe médica foi presa e levada pelos militares israelenses.
O norte de Gaza, especialmente Jabalia e Beit Lahia, tem sido submetido a uma guerra de extermínio, cerco, destruição, fome e deslocamento forçado por mais de 25 dias.
O exército israelense está impedindo a entrada de alimentos, água, combustível e medicamentos, e seu bombardeio brutal deixou mais de mil mortos, milhares de feridos e dezenas de desaparecidos.
Desde 7 de outubro de 2023, a guerra israelense matou 43.020 palestinos, enquanto outros 101.110 ficaram feridos, de acordo com dados recentes fornecidos pelas autoridades de saúde em Gaza.
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