24 de November de 2024
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O presidente da Colômbia pediu uma nova ordem mundial na COP16

O presidente da Colômbia pediu uma nova ordem mundial na COP16

Cali, Colômbia, 29 out (Prensa Latina) O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, insistiu hoje aqui na necessidade de estabelecer uma nova ordem mundial durante a abertura da sessão plenária da Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16).

Petro disse que a ganância tem uma forma de produção baseada no lucro que leva à destruição do planeta, razão pela qual, enfatizou ele, são necessárias mudanças para salvaguardar a vida e a sobrevivência do planeta.

As soluções estão nas pessoas do mundo, outra maneira de produzir longe da ganância que equilibra a produção e o consumo e não prioriza o lucro”, disse ele.

Sobre esse ponto, ele lamentou as teses defendidas pelos defensores do neoliberalismo e considerou que a crise climática não será resolvida priorizando os critérios de lucratividade aplicados aos empréstimos aos países em desenvolvimento, porque o mercado financeiro atual é incapaz de fornecer soluções.

Ele considerou que algumas das causas da desigualdade, da migração e da pobreza estão na exploração de poucos contra muitos, e também devido aos bloqueios aplicados a certos países, o que ele exemplificou com as medidas unilaterais impostas pelos Estados Unidos à Venezuela.

Petro comentou que parte do petróleo acaba nas fábricas e a outra parte se transforma em dólares que vão para fundos de capital que emprestam a altas taxas de juros e acrescentam critérios ainda mais onerosos.

Vivemos endividados e nossos países vivem pagando um prêmio de risco porque dizem que somos arriscados, nos ordenham e literalmente nos exploram. Em uma economia que está estagnada desde 2008, a riqueza do petróleo se transforma em dívida e nos cobram taxas de juros mais um prêmio de risco”, disse ele.

O chefe de Estado colombiano considerou que os países mais arriscados da Terra são aqueles responsáveis pelas maiores emissões de dióxido de carbono, ou seja, os ricos, e que dentro deles os donos da política e da mídia são ainda mais prejudiciais.

São eles que estão nos matando, são eles que não se importam com as crianças de Gaza, da América Latina ou da África, depois de terem destruído as condições de vida lá, depois de terem sugado a vida de lá com as emissões de dióxido de carbono”, insistiu.

Em seguida, ele argumentou que, se o petróleo gera dólares e esses vão para fundos de capital que exigem prêmios de risco para maximizar a ganância, o dinheiro produzido acaba confiscando o futuro da humanidade para pagar o prêmio de risco e não para investir no clima e resolver e mitigar a crise climática.

O presidente colombiano concluiu seu discurso assegurando que é necessário estabelecer uma democracia global e, segundo ele, isso só será possível se os povos do mundo puderem falar sem bloqueios, acima da ganância individual.

Ele pediu a criação de uma geopolítica diferente e o fim da dominação mundial que leva ao conflito e à morte da humanidade.

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