Em declarações à Prensa Latina, Edwin De la Cruz, presidente da Sociedade de Amizade Filipinas-Cuba, destacou a importância de um movimento internacional para apoiar o povo da ilha.
“Não podemos depender apenas dos governos, deve ser um movimento das pessoas, nas ruas, nas comunidades e nos locais de trabalho, porque essa é a verdadeira força do movimento internacional contra o imperialismo e todas as formas de sanções unilaterais”, disse.
De la Cruz também defendeu a unidade entre países como Venezuela, Irã, Nicarágua e a República Popular Democrática da Coreia.
Por sua vez, David Chandran, empresário e membro da Associação dos Amigos de Cuba na Malásia, destacou a capacidade da ilha para enfrentar os desafios climáticos apesar do bloqueio.
“Cuba nos mostra o que é resiliência com recursos limitados, devemos aprender com seu exemplo para enfrentar as difíceis condições que o mundo de hoje nos apresenta”, enfatizou à Prensa Latina.
Janet Roth, da Liga Comunista da Austrália e membro da Sociedade de Amizade de Cuba naquele país, destacou que, num contexto de crise econômica e de conflito, os trabalhadores do mundo podem inspirar-se na experiência da nação caribenha.
“O povo trabalhador de Cuba, sob a liderança de Fidel Castro, deu-nos um exemplo de como construir um movimento capaz de tomar o poder político e traçar o seu próprio rumo”, disse à Prensa Latina.
Cerca de 70 delegados de 16 países e 36 organizações da Ásia-Pacífico inauguraram hoje aqui o 10º Encontro Regional de Solidariedade com Cuba, que se reúne pela primeira vez no gigante asiático.
Em declarações à Prensa Latina, o presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), Fernando González, comentou que apesar das diferenças de origem e pensamento entre os participantes, todos concordam sobre a necessidade de apoiar Cuba contra o bloqueio dos Estados Unidos e sanções unilaterais.
Segundo ele, o ICAP mantém relações com 1.694 organizações de amizade em 151 países, dos quais 32 estão na Ásia-Pacífico.
Esta décima reunião regional durará até amanhã e incluirá também trocas de pontos de vista sobre as melhores práticas dos grupos parlamentares de solidariedade com a ilha, a cooperação no apoio ao desenvolvimento econômico e a prática do multilateralismo para construir uma comunidade com um futuro partilhado.
González anunciou que depois de visitar a China viajará à Índia, Nepal, Rússia e França para conversar com outras organizações de amizade com a nação caribenha.
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