O resultado confirma o isolamento da nação do norte em sua política contra Havana, descrita nesses espaços como obsoleta e sem sentido.
As delegações dos EUA e de Israel votaram contra, enquanto a Moldávia se absteve.
A resolução pede que os Estados se abstenham de promulgar e aplicar leis e medidas coercitivas, de acordo com suas obrigações nos termos da Carta da ONU e do direito internacional, que, entre outras coisas, reafirmam a liberdade de comércio e navegação.
Também solicita que sejam tomadas as medidas necessárias para revogá-las ou invalidá-las o mais rápido possível.
A votação foi acompanhada por um relatório detalhado preparado pelo secretariado da ONU com a contribuição de 180 países e cerca de 30 agências da ONU.
Agências como o Fundo das Nações Unidas para a Infância, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, o Programa Mundial de Alimentos e os órgãos globais de Comércio e Turismo apontam os efeitos críticos dessa política em cada uma de suas áreas de interesse.
De acordo com a delegação cubana, o bloqueio é a pedra angular da política de pressão máxima contra a ilha caribenha.
O prolongamento das medidas unilaterais de maior impacto sobre a população e a economia continua reproduzindo e agravando os efeitos devastadores do cerco, o mais longo e abrangente da história.
Essa política continua com o objetivo histórico de deprimir a economia e os salários, criando escassez de materiais e danos aos serviços públicos, provocando insatisfação e desespero entre a população e subvertendo a ordem constitucional legitimamente estabelecida.
“O bloqueio é um crime contra a humanidade, um ato de genocídio e uma violação flagrante, maciça e sistemática dos direitos humanos de mais de 11 milhões de cubanos. É uma política cruel de punição”, reconheceu o documento.
O relatório apresentado por Cuba estima perdas de cinco mil 56,8 milhões de dólares como consequência do cerco entre março de 2023 e 29 de fevereiro de 2024, o que representa um aumento de 189,8 milhões de dólares em relação ao relatório anterior.
A política agressiva causa um impacto mensal aproximado de mais de US$ 421 milhões, mais de US$ 13,8 milhões por dia e mais de US$ 575.683.683 em danos por hora.
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