Na abertura da exposição, a embaixadora de Cuba neste país, Mercedes Vicente, lembrou que esta expressão artística surgiu após o triunfo da Revolução, em 1959, quando foi criado o Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC).
O filme Histórias de la Revolución, dirigido por Tomás Gutiérrez Alea, foi o primeiro cuja exibição foi acompanhada de um cartaz, desenhado por Eduardo Muñoz Bachs.
“O cinema cubano tem sido um cronista da realidade, capta todos os desafios, conquistas, aspirações, tristezas e alegrias da sociedade”, afirmou o diplomata.
Essa mesma cinematografia é captada de forma muito mais sintética nos cartazes que hoje vemos aqui, disse o embaixador.
A exposição foi inaugurada no âmbito das atividades do Dia da Cultura Cubana, que se celebra todos os anos no dia 20 de outubro, e oferece uma amostra de 15 dos mais de três mil cartazes do Icaic.
Entre eles estão os dos filmes Amada, Vampiros en La Habana, Cuba Baila, Aventuras de Juan Quinquín, Elpidio Valdés e El Bohío.
“A cultura cria pontes, também cria a paz e é claramente um agente econômico para muitos países”, declarou no evento o vereador Cristopher Brunetti, da comuna de Providencia.
Brunetti destacou a importância da exposição e o sucesso de sua inauguração, que contou com a presença de uma ampla representação do corpo diplomático aqui credenciado, funcionários do governo, amigos de Cuba e membros da Associação Cultural Raíces Cubanas.
O presidente do Lions Clube Fundador de Santiago, Jorge Esbir Chahud, considerou uma honra poder inaugurar esta exposição por ocasião do dia da cultura que este ano foi dedicado ao grande escritor e diplomata Alejo Carpentier, por ocasião de o 120º aniversário de seu nascimento.
“O valor cultural e artístico destas 15 reproduções mostra-nos uma parte importante do acervo da indústria cinematográfica cubana, destacando a sua beleza visual e comunicativa”, afirmou.
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