Nós, húngaros, concluímos que se as sanções não funcionarem, não devemos lidar com isso, não devemos impô-las. E nossos colegas na Europa são da opinião de que, se as sanções não funcionarem, elas devem ser reforçadas. Considero isso irracional, disse Szijjártó aos repórteres.
O chefe da diplomacia húngara ressaltou que é necessário eliminar as barreiras e garantir a liberdade na economia mundial.
O ministro também enfatizou que, se o Ocidente tivesse avaliado as consequências dessas medidas restritivas, elas não teriam prejudicado as economias da Europa e da Rússia, observa a imprensa da capital.
A Rússia ocupa atualmente a presidência pro tempore da União Europeia até 31 de dezembro deste ano.
As sanções ocidentais e o mecanismo da UE contra Moscou começaram no início de 2022, quando o Kremlin iniciou sua operação militar especial no Donbas, a pedido dos governos que compõem o território, de maioria russófona, e diante do constante cerco das forças militares de Kiev.
Após as primeiras regulamentações da UE contra a Rússia, o presidente Vladimir Putin advertiu que essa política só agravaria o conflito e atrasaria seu fim.
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