O Relatório sobre Ecossistemas Urbanos 2024, publicado no site oficial do grupo, denuncia uma “revolução ecológica muito lenta” no país devido a atrasos na luta pela regeneração urbana, eficiência energética e mobilidade sustentável, que afetam o meio ambiente.
O relatório também aponta para o impacto negativo do turismo excessivo e pede a criação de “um acordo verde na Itália para as cidades, com uma estratégia urbana nacional no centro que não deixe os municípios sozinhos no enfrentamento desses problemas”.
O documento publicado pela Legambiente estabelece uma classificação das cidades de acordo com seu desempenho ambiental, onde se pode observar que aquelas localizadas no norte apresentam um desempenho melhor, enquanto as dificuldades são muito maiores no centro e no sul do país.
Os 10 primeiros lugares foram ocupados pelas cidades de Reggio Emilia, Trento, Parma, Pordenone, Forlì, Treviso, Mântua, Bolonha, Bolonha, Bolonha e Cremona, nessa ordem, enquanto as duas principais metrópoles, Milão e Roma, ficaram em 56º e 65º lugar, respectivamente, com Nápoles em um atrasado 103º lugar na lista.
“Para que as cidades sejam mais sustentáveis, resilientes e seguras, é necessária uma ação conjunta em nível nacional e territorial por parte do governo, das regiões e das capitais das províncias, disse Stefano Ciafani, presidente nacional da Legambiente, ao divulgar essa análise.
“Hoje, infelizmente, as questões ambientais são esquecidas na agenda política”, lamentou Ciafani.
jf/ort/bm