Em uma coletiva de imprensa semanal, Mulino disse que, até 28 de outubro, cerca de 21 mil 542 pessoas entraram na selva de Darién a caminho dos Estados Unidos, cerca de 4 mil a menos do que no mês anterior.

De acordo com as estatísticas oficiais do Serviço Nacional de Migração (SNM), até agora, neste ano, 284 mil 38 viajantes ilegais passaram pela perigosa selva, 170 mil 576 a menos do que no mesmo período em 2023, uma redução de 37 porcento.

Sobre o assunto, o presidente confirmou que os voos fretados para o retorno dos migrantes continuarão como parte do memorando de entendimento assinado com Washington em 1º de julho, que garante o apoio de 6 milhões de dólares para essas operações aéreas.

Até o momento, mais de 800 migrantes irregulares foram repatriados em vinte voos, muitos deles com registros criminais e alertas por crimes associados ao tráfico de drogas.

O chefe de Estado também comentou sobre a letra de um recente Decreto Executivo publicado no Diário Oficial que estabelece a cobrança de multas aos migrantes, em outra tentativa de conter esses fluxos.

Qualquer pessoa que entrar no país violando os pontos de controle de imigração, seja por terra, ar ou mar, será multada entre US$ 1.000 e US$ 5 mil, dependendo da gravidade da infração”, observou.

De acordo com a nova norma, o migrante que não pagar a multa “não poderá deixar o país” e, “se não tiver recursos econômicos para cumprir a sanção imposta, será deportado”.

A norma também estipula que a penalidade “deve ser ajustada para que seja acessível e as pessoas possam pagar antes de deixar o território nacional”.

O Decreto 194 especifica que a sanção será ajustada às condições de vulnerabilidade dos viajantes ilegais.

Para essas pessoas, durante a passagem pela selva, será imposta uma multa de 300 dólares pela primeira vez, 600 dólares pela segunda vez, 900 dólares pela terceira tentativa e 1.000 dólares por cada uma das ocasiões seguintes.

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