Esse grande evento será um espaço propício para abordar em profundidade os acordos e propostas debatidos nas reuniões realizadas em todo o país, em um fórum que reúne uma grande representação de escritores e artistas de todas as províncias.
Nas palavras da presidente da Uneac, Marta Bonet, o Congresso será uma arena para a confluência de ideias, na qual a máxima “Cultura é a Pátria”, do renomado intelectual cubano Fernando Ortiz, guiará a essência dos intercâmbios.
Em suas redes sociais e no período que antecedeu o 10º Congresso, a organização também compartilhou as opiniões de figuras conhecidas da profissão.
O presidente honorário da Uneac, Miguel Barnet, disse: “É preciso amar a cultura como se ama a pátria, porque a pátria é toda a família. A cultura é a pátria, a pátria é a humanidade, mas a humanidade é a nossa casa, que temos de proteger, cuidar, salvaguardar…. E amar”.
Por sua vez, o diretor da Casa de las Américas, Abel Prieto, disse: “A Uneac nunca se deixou enquadrar em questões sindicais, defendeu os direitos de escritores e artistas, mas, acima de tudo, sempre defendeu os direitos da nação e as necessidades da cultura”.
Por esse motivo, ele considerou que “é um momento em que o espaço da Uneac é vital”.
A proeminente atriz Veronica Lynn enfatizou que: “Cultura é tudo o que somos e pensamos, como agimos. Acredito que “Pátria e Cultura” andam de mãos dadas, caminhando juntas. O 10º Congresso, nesses momentos críticos, é quando ele é mais necessário. Compartilhar ideias e critérios é muito importante.
Um dos debates importantes anunciados para esse evento é o Programa contra a colonização cultural, que será o foco da sessão plenária Identidade Nacional e Colonização Cultural.
Com relação a esse importante encontro de escritores e artistas cubanos, Bonet disse que ele articulará as abordagens e preocupações expressas nos espaços desenvolvidos nas bases, ao mesmo tempo em que permitirá uma avaliação da inter-relação entre a vanguarda artística e as instituições culturais.
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