A representação de Londres sucederá à Suíça na liderança da principal entidade internacional para a paz e segurança do planeta, paralelamente à intensificação da ofensiva israelita em Gaza, no Líbano, na Síria e no Irã.
A nação europeia, uma das cinco com assento permanente, mantém uma postura tímida pelo cessar-fogo, depois de apoiar seu aliado, os Estados Unidos, em seu respaldo total a Israel no início do conflito que começou em 7 de outubro de 2023.
Mais de um ano depois, a maioria da comunidade internacional exige uma medida urgente perante a ofensiva inumana de Tel Aviv, que ceifou quase 43.000 vidas em Gaza e mais de 2.000 no Líbano.
A estrutura atual do Conselho, com a China, a França, o Reino Unido, a Rússia e os Estados Unidos em posições permanentes, reflete o equilíbrio de poder no final da Segunda Guerra Mundial, quando foram criadas as Nações Unidas (ONU) e suas agências.
As resoluções adotadas pelo Conselho de Segurança são juridicamente vinculantes para todos os estados membros da ONU, razão pela qual é considerado o órgão mais poderoso dentro do Sistema das Nações Unidas.
No entanto, o veto americano atrasou durante vários meses um cessar-fogo em Gaza, enquanto a Assembleia Geral obteve uma maioria esmagadora ainda em 2023.
Outros 10 membros são designados regionalmente em África, Ásia e Pacífico, América Latina e Caribe, Europa Central e Leste Europeu.
Sua presidência é assumida alternadamente por cada um dos membros durante um mês, seguindo a ordem alfabética inglesa dos nomes dos países.
Desde sua criação, esta entidade tem sido responsável pela governança da segurança global, incluindo a manutenção da paz e estabilidade internacionais.
Este ano, Argélia, República da Coreia, Guiana, Serra Leoa e Eslovênia iniciaram um novo mandato até final de 2025, enquanto Equador, Japão, Malta, Moçambique e Suíça terminarão sua participação rotativa em Dezembro de 2024.
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